Exames importantes para o diagnóstico e os tratamentos
Para maiores informações, procure o médico de sua confiança!
* Avaliação da mulherCariótipo-exame de sangue (avaliação de anomalias cromossômicas estruturais, translocações e mosaicismo)
Avaliação uterina:
Ultra-som vaginal;
Histerossonografia ou histerossalpingografia;
Ressonância magnética (reservada para casos especiais);
Videhisteroscopia
Investigar doenças auto-imunes, trombofilias e avaliação imunológica.
Os exames para esta pesquisa são feitos por coleta de sangue em laboratórios especializados e sempre com indicação médica. São eles:
Anticorpos antifosfolípides (Anticardiolipina e Anticoagulante lúpico)
● Anticorpo antifosfatidil - serina (IgG, IgM e IgA)
● Anticorpos antitireoideanos
● Anticorpos antinucleares
● Anticorpos anti-DNA
● Pesquisa de células LE
● Anti-Ro e Anti-La
● IgA
● Células NK (Natural Killer)
● Anticorpo antiespermatozóide
● Fator V de Leiden -Mutação G1691A
● Antitrombina III
● MTHFR-Mutação 677T e A1298T
● Protrombina mutação G20210A
● Hemocisteína
● Proteína S
● Proteína C
Dosagens hormonais
FSH
LH
Prolactina
Hormônios tireoidianos
Avaliação de doenças infecciosas
Conteúdo vaginal:
Mycoplasma hominis
Ureaplasma urealiticum
Chamydia trachomatis
Listeria monocytogenes
Streptococus Beta hemolítico
Sangue:
Sorologia para Toxoplasmose
Sorologia para Citomegalovírus
Sorologia para Listeriose
Sorologia para Brucelose
Investigar endometriose
CA 125
Avaliação ultrassonográfica
História clínica
Investigar ovários policísticos
História clínica
Ultrasson
Dosagens hormonais
* Avaliação do homem (www.fertilidadedohomem.com.br)
Espermograma completo Fragmentação do DNA do espermatozóide
Cariótipo (avaliação de anomalias cromossômicas, translocações e mosaicismo)
Avaliar possíveis infecções
Tratamentos
Os tratamentos devem ser individualizados de acordo com o diagnóstico dos pacientes e do conhecimento médico atualizado.
Causas Imunológicas, trombofilias e vacinas
Os problemas imunológicos têm sido responsabilizados por alguns casos de insucesso na fertilização in vitro e por abortos de repetição. Alguns autores acreditam que muitos casos de falha são, na verdade, abortos muito precoces que, após um período curto de implantação embrionária, não chegam a ser detectados nos testes de gravidez, não evoluem e são eliminados. Existem controvérsias a respeito desse tema, mas os resultados positivos após a terapia com vacinas têm nos encorajado a prosseguir com esse tratamento, indicado em situações especiais.
Cross Match: é um exame que não apresenta comprovação nem evidências científicas comprovadas nos resultados obtidos (Medicina Baseada em Evidências). Por isso, a sua indicação deve ser restrita a alguns casos. São poucos os países no mundo que realizam essa pesquisa com tal finalidade, entretanto, pode ser uma opção. Para que se entenda esse exame é necessária a compreensão de que todo ser humano possui a capacidade de rejeitar corpos estranhos e o embrião pode ser considerado como tal, pois traz com ele o DNA paterno, que é estranho ao organismo materno. Entretanto, em condições normais, o organismo da mãe deve produzir um "anticorpo protetor" – chamado de fração HLA-G –, que protege o embrião contra este "ataque imunológico" e impede a rejeição. Quando esse “anticorpo de proteção” não é formado, os mecanismos de agressão imunológica seguem o seu caminho natural, impedindo a gravidez ou mais tarde provocando o aborto. Essa alteração do organismo – que curiosamente aparece quando há semelhança imunológica entre o pai e a mãe e não quando são muito diferentes – é detectada pelo exame Cross Match. Para se realizar essa pesquisa retiram-se amostras de sangue do homem e da mulher e, em laboratório, realiza-se uma prova cruzada entre os dois, para identificar a presença dos anticorpos. Se não estiverem presentes, será necessário o tratamento com vacinas. Esta imunização é realizada com o sangue paterno, do qual são separadas as células brancas (linfócitos) e com elas preparadas as vacinas, depois injetadas na mãe pela via intradérmica. São realizadas duas ou três aplicações com espaço de tempo de três semanas entre elas. Após o término dessa série, o Cross Match é repetido e, confirmando a virada do resultado anterior para positivo, uma nova tentativa de fertilização poderá ser iniciada. Se não houver essa virada, uma nova série de duas aplicações será realizada.
Trombofilias: Existem outros exames que avaliam fatores imunológicos e, junto com este grupo de exames, estão as trombofilias. São doenças pouco frequentes e
que provocam alterações de coagulação do sangue. Essas alterações não são detectadas em exames de sangue comuns e, quando existem, aumentam a chance de formar coágulos sanguíneos e causar tromboses mínimas capazes de impedir a implantação do embrião ou provocar abortos. Os exames para essa pesquisa são feitos por coleta de sangue em laboratórios especializados e sempre com indicação médica. São eles:
Anticorpos antifosfolípides
Anticorpo antifosfatidil – serina (IgG, IgM e IgA)
Anticorpos antitireoideanos
Anticorpos antinucleares
IgA
Células NK (Natural Killer)
Anticorpo antiespermatozoide
Fator V de Leiden
Antitrombina III
MTHFR
Protrombina mutação
Hemocisteína
Proteína S
Proteína C
A presença dessas alterações no sangue das mulheres sugere causas imunológicas ou trombofilias. Os tratamentos variam de ingerir uma simples aspirina infantil até tomar medicamentos mais sofisticados, como a heparina, corticoides e imunoglobulina injetável.
É fundamental salientar que essa tecnologia não representa garantia no sucesso para a obtenção da gestação e sim uma nova alternativa para aqueles que até o momento não tiveram sucesso em tratamentos anteriores.
Diagnóstico pré-implantacional, Fertilização in vitro, Abortamentos inexplicáveis
Infelizmente, alguns casos de abortos repetidos podem não ter explicações, mesmo depois de todos os exames já citados terem sido realizados. Uma possibilidade para se atingir o sucesso de gravidez, nestes casos, é a Fertilização in vitro acompanhada de biópsia embrionária para diagnóstico de alterações cromossômicas do embrião (Diagnóstico Pré-Implantacional-DPI ou PGD). Assim, ao serem diagnosticados problemas desta origem, só os embriões saudáveis, isentos das alterações cromossômicas mais comuns como as dos cromossomos 13, 15, 16, 17, 18, 21, 22, X e Y, serão transferidos para o útero. Desta maneira a chance de abortamentos repetidos será menor. (saiba mais sobre este assunto: www.ipgo.com.br/pgd). ATENÇÃO! Após histórico de bebê com má-formação, alguns médicos indicam na próxima gestação que se faça dois exames:
- Amniocentese e biópsia vilocorial.
No primeiro, o médico aspira, com uma agulha, parte do líquido amniótico. Na biópsia, retiram-se fragmentos da placenta. Há, em média, 1% de risco de aborto, pois como são invasivos, podem provocar contrações.
O que detecta - Alterações cromossômicas.
Quem deve fazer - Mulheres com menos de 35 anos com casos de doença cromossômica na família ou que tenham tido exame positivo de translucência nucal, e todas as gestantes com mais de 35 anos.
Quando - Entre a 14ª e a vigésima semana, para a aminiocentese, e, entre a décima e a 13ª semana, para o vilocorial. O resultado sai no prazo de sete a quinze dias.
Tratamento - Não há nada a ser feito.
A biópsia de vilos coriais (BVC) é um método de diagnóstico genético pré-natal que pode ser realizado com segurança no primeiro trimestre da gestação. Os vilos coriais correspondem ao tecido que se transformará na placenta e têm a mesma composição genética que o feto. A coleta direta de material fetal para análise em laboratório permite a realização de diversos exames, como cariótipo para doenças cromossômicas, ensaios enzimáticos para erros inatos do metabolismo (EIM) e análise molecular de diversas doenças gênicas (SANSEVERINO et al, 2006).
Segundo Magalhães e Magalhães (2006), as indicações para estudo citogenético através da amniocentese são: idade materna acima de 35/37 anos; história familiar ou antecedente de criança com anormalidade cromossômica; história familiar ou antecedente fetal de defeito do tubo neural; antecedente de criança com anomalias congênitas; anormalidade fetal (anatômica) diagnosticada pela ultrassonografia; ansiedade materna.
A amniocentese possibilita ainda, em alguns casos especiais, a obtenção de material para análise de doenças infecciosas (PCR), metabólicas (ensaios enzimáticos) ou gênicas (estudo molecular do DNA fetal).