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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Onde há fé, não há desespero!

Amigos(as), desculpe o "sumiço temporário"! Tenho várias postagens preparadas, mas a internet aqui em casa está muiiiiiiiiiiito ruim e eu não gosto de utilizar o blog no trabalho (na verdade, não dá tempo...rs). Segue um texto do meu marido, papai Fabio, para todos os Pais de Anjos! Feliz Dia dos Pais a todos e, em especial, ao pai do anjo que o Senhor me confiou... Sem ele(Fabio), teria sido tudo MUITO mais difícil... Agradeço a Deus por ter escolhido a NÓS DOIS para enfrentarmos juntos as alegrias e tristezas, em ver nosso bebê chegar e partir tão brevemente...
Hoje compreendo que Arthur foi a maior aliança que Deus nos enviou... E que veio reforçar ainda mais a nossa união, o nosso amor, a nossa cumplicidade e as nossas escolhas!
Que assim seja também para todos vocês!

"É... Meus queridos pais de anjos...
Apesar da minha fé, escrevo para pais de todas as crenças.
Meu filho Arthur se foi...
Aceitamos com fervor a alegria das mãos de Deus; não devemos aceitar também a tristeza?
Acostumamos, muitas vezes, a dar uma palavra e um ombro amigo a quem precisa ou, até mesmo, levantar aqueles que caíram em desgraça moral, financeira, intelectual. Por que será que na nossa vez enfraquecemos e nos perturbamos tanto? A nossa piedade, esperança e integridade não deveriam servir para dar-nos segurança?
É... Nessas horas encaramos o fato de que precisamos dos outros. Principalmente a mãe, precisa do pai.
Não recusamos a piedade dos outros. Pois, assim, estaríamos recusando o próprio apoio divino. Proferir palavras desesperadas, seria desperdiçá-las ao vento. Então, resolvemos ouvir! Ainda assim, os pensamentos e remorsos sobre qual foi o mal que fizemos para merecer isso nos acometeram.
A presença de perto e de longe daqueles que de alguma forma nos amam, nos respeitam e nos querem bem foi fundamental.
Deitávamos a noite querendo que o dia seguinte chegasse logo e, ao mesmo tempo, não chegasse. Convivemos diariamente com o maior paradoxo que tenho conhecimento: na gravidez, normalmente, se espera a vida. Mas, no nosso caso, esperávamos a morte.
Com apoio de muitas pessoas, procuramos entender o que Deus preparava para nós. E mais, entendemos que a Ciência é também um dom divino. Pois, pesquisamos, encontramos casos mundo a fora parecidíssimos com o nosso, trocamos experiências e isso também foi uma forma de consolação.
O filho Arthur se foi. O anjo Arthur ficou. Esta é a minha fé. Se não acreditas em Deus, acredites que a Ciência ainda procura explicações para tal fato e nós somos a fonte para o conhecimento ainda não adquirido. Tenha fé em algo.
Mas, o mais importante, é acreditar na filosofia de que alegrias e tristezas todos os seres humanos têm todos os dias. Contudo, ser feliz ou infeliz é apenas uma escolha!
Escolham ser felizes! (com Deus é melhor rs)
Pai é pai! E não abandona um filho! Nem morto! Pois, ele sempre viverá em nossas histórias. E nos ensinará a cada dia a sermos pais melhores e a amar melhor.
No final das contas, aprendemos que “Onde há fé, não há desespero”.
(Fabio Menezes da Silva / Agosto de 2011)

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